quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Amor incondicional




No post anterior eu disse que devemos amar a nós mesmos, e sempre vem aquelas pessoas dizerem "mas eu me amo", e quando vai ver, ela fica pensando "se eu tivesse um carro seria feliz, se eu tivesse um milhão de reais seria feliz, se eu tivesse um(a) namorado(a) seria feliz", ou seja, não se amam, só se amariam se tivessem todas essas coisas. Agora pense bem, se essa pessoa tivesse tudo o que deseja, ela seria ela mesma? Por que eu não sou um cara que tem milhares de reais na conta, uma BMW, um notebook, grande porte físico e casa própria. E nem por isso fico me lamentando por não ter isso ou ser assim, porque esse não sou eu. Esse pode ser o Obama, o Brad Pitt, o sei la mais quem, mas eu sei que eu é que não sou.

E é aí que entra o amor incondicional. É o amor mais raro de se ver, aquele que não depende de nada pra existir. Muita gente diz e ouve por aí "eu te amo mais que tudo", pura mentira, o certo deveria ser "eu te amo mais que tudo, SE você me amar também" ou até "eu te amaria, se você me amasse". Sempre tem um SE, uma condição necessária. Se aquela condição não for cumprida, a frase anterior é anulada. Ou seja, esse não é um amor incondicional, não é um exemplo a se seguir.

E claro, não tem como fazer algo sem obter um exemplo, então, vou citar o exemplo do amor mais incondicional que existe, e creio que todo mundo já presenciou. E não, não estou falando do amor dos pais. Estou falando do amor do cachorro. Sim, ele mesmo. Aquele animalzinho que não tem defesa contra você a não ser os dentes, que você brinca, corre atrás, esquece de dar comida e água, chuta, bate, briga, deixa preso e etc. e apesar disso tudo, quando você chega em casa, ele te recebe com a maior alegria do mundo, mesmo que você tenha saído por apenas 2 minutos.

Aquele que você vai acordar só pra mostrar pra alguém o quão "fofinho" ele é, que sobe na cama e você o empurra mesmo sabendo que cachorros não caem com as quatro patas como os gatos. Que você deixa sozinho em casa enquanto sai para festas com os amigos e o acorda de madrugada quando chega. Agora, experimenta deixar sozinha aquela pessoa que diz que te ama, ou xingar, ou deixar sem comida. Ou, levando isso para um olhar interior, você mesmo, que fica se culpando eternamente por uma pequena falha, ou por falta de ação (ok, essa você pode se culpar, mas arrepender-se e fazer a mesma coisa depois não adianta em nada). Você se privou de algo que queria, seja por medo ou por algum fator externo, e se odeia por isso. Pensa nisso toda noite antes de dormir e imagina como seria se você tivesse agido diferente, mas isso não adianta em nada!

Por isso é necessário amar-se e aceitar-se como o cachorro ama o dono. Fique feliz consigo mesmo quando fizer algo errado, afinal de contas, você tentou. Não existem fracassos, apenas aprendizados e tudo é uma questão de ponto de vista. Cometa todos os erros que puder, só não os cometa mais de uma vez, afinal de contas, uma vez fazendo errado já é o suficiente para aprender que não se deve fazer novamente. Pensar naquilo que já aconteceu não adianta em nada, apenas aceite que aconteceu e que não acontecerá novamente.

Mas puta que pariu que texto meloso... ignorem essa merda, o resumo disso tudo é: FODA-SE TUDO E TODOS, EU SOU O QUE IMPORTA, E SE O MUNDO ACABAR AMANHÃ EU NUM TO NEM AÍ. (só não saia dizendo isso por aí).

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terça-feira, 9 de agosto de 2011

O gato e o novelo de lã



Bem, estou admirado por você ainda ler este blog. Sério mesmo, estive muito ocupado (e ainda estou, mas como sou enrolado vou escrever um pouco aqui).

Hoje vou falar sobre algo que quase ninguém sabe. Sim, vou desvendar um dos mistérios da sociedade, algo que muita gente (muita mesmo) reclama. O terror dos nerds e das garotinhas. O simples fato do amor não correspondido... Me perdoem o palavreado, mas PUTA QUE PARIU, como alguém pode retribuir o tal amor se esse amor significa ficar ligando feito um lunático, fuçando o orkut, twitter, facebook ou seja lá o que mais pra saber de tudo o que a pessoa faz, e às vezes até mesmo fingindo gostar de algo que não gosta?

Caramba, ponha-se no lugar da outra pessoa. Você gostaria de alguém te perseguindo? Querendo saber de tudo da sua vida? Mentindo ou se limitando para te agradar? Sim? Então pare de ler aqui e vá procurar um psiquiatra, você é louco(a) (É SÉRIO). Se não, parabéns, você está começando a entender como funciona. E agora vou explicar o que o gato e o novelo de lã tem a ver com isso:

Vocês já devem ter visto (em filmes ou desenhos, ao vivo eu nunca vi, não sou muito amigo de gatos) um gato brincando com a bola de lã, certo? Por que ele brinca com ela? Justamente por que ela se move, desfia, sai rolando. Mesmo que ela seja inanimada, ele brinca com ela, pois para ele, ela também está brincando com ele, mas o que acontece quando ele consegue agarrá-la de jeito, de um modo que esse novelo não mais escape? O gato desiste, se cansa, afinal de conta não tem graça ficar com algo tão fácil de se conseguir assim.

Entenderam a metáfora? Se não entenderam, azar o seus, não sei ser muito claro, e nem gosto hahaha. Se entenderam, saibam que o contrário também acontece. Do mesmo modo que cansamos de tudo que vem fácil, cansamos também daquilo que é difícil demais. Depois de tantas tentativas sem conseguir, chega a hora de tentar outra coisa. Agora eu expliquei né.

Simples assim! Quer ser amado? Se ame. A bola de lã não está lá pra divertir o gato, e nem o gato está lá pra brincar com a bola de lã, os dois não poderiam ser mais opostos e inúteis uns aos outros, mas a busca do gato por algo para fazer, faz com que isso aconteça. Não existe momento certo, nem pessoas que combinam, muito menos destino. Existem apenas tentativas: Ou você tenta, ou nunca saberá o resultado, ou pior, ficará com o resultado negativo sem ter nem tentado conseguir o positivo. Não pense ou imagine seu destino, faça-o.

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