sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Seja um caçador - Altruísmo



"Caçadores não se apegam a bens materiais - As sobras da caça são sempre divididas – é melhor contar com as futuras sobras da caça de seus colegas do que deixar a carne estragar."

Como eu disse que iria ir postando sobre o texto passado, aqui está o primeiro texto. O altruísmo é algo que não vemos muito hoje em dia. Já percebeu por exemplo que quando um idoso entra no metrô ou no ônibus a maioria das pessoas sentadas começam a "dormir"?

São em situações como essas que vemos o quanto nossa sociedade está se tornando egoísta. Às vezes até para fornecer uma informação as pessoas se fecham, pensam apenas nelas mesmas e em "garantir a sua comida" do que ver se o outro precisa de algo. E então chega um momento que é ela quem precisa da ajuda... Se o orgulho dela for maior, aconteça o que acontecer, ela nao pede ajuda. Mas não importa, o fim será triste.

Hoje presenciei a cena de um cara que ajudou um colega e esse colega enrolou para ajudá-lo. O altruísmo deve ser recíproco (caramba meu vocabulário tá foda), realmente hoje temos o receio de ser tanto altruísta como egoísta. Eu sou da opiniao que colhemos o que plantamos então acho que ele mereceu. E também penso que tudo, ruim ou bom, acontece por uma razão que nos favorece (hoje fiquei horas rodando no mesmo bairro e descobri onde tem show do Kaquinho Big Dog).

Há situações que são ruins sim, e que pode não haver um lado bom. Mas de que adianta ficar relembrando? O importante está em deixar o passado pra trás e viver o presente. E este é o assunto do próximo texto: "Seja um caçador - Vivendo o momento".

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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Seja um caçador - Introdução



A uns dias atrás um colega meu me enviou um artigo publicado na Gazeta Mercantil sobre um estudo dos caçadores e nômades e esse artigo é muito rico em reflexões, retirando de uma coisa tão primitiva algo pra nossa atualidade. Vou colocá-lo aqui e depois vou fazer uma série de posts com base nele. Assim sempre tenho algo a escrever, pelo menos pelos próximos 5 dias.

A volta à Era dos Caçadores
Gisela Kassoy

Você já deve ter visto: os psicólogos andam estudando os rituais de acasalamento dos animais, os antropólogos estudando tribos primitivas, tudo isto para tentar explicar nosso comportamento afetivo e sexual. E porque não usar a psicologia evolucionista para entender nosso comportamento no trabalho?

Foi o que fez David Hurst, o Vice-Presidente das Metalúrgicas Federais Americanas e autor de vários livros sobre desempenho profissional. Hurst iniciou seus estudos com as tribos do deserto de Kalahari, talvez o último reduto de uma civilização nômade, sem noção de tempo, posse ou hierarquia. Posteriormente, Hurst comparou esta civilização (à qual ele chamou de caçadores) com a nossa (que iniciou com os pastores e agricultores). Veja algumas conclusões:

* Caçadores não se apegam a bens materiais - As sobras da caça são sempre divididas – é melhor contar com as futuras sobras da caça de seus colegas do que deixar a carne estragar. E, enquanto nômades, os caçadores abandonam terras, roupas e armas, pois viajar com muita carga só atrapalha.

* Caçadores estão sempre atentos para oportunidades - Adianta muito pouco aprender o comportamento de um animal se na próxima caçada você provavelmente vai encontrar outro. O importante é ser capaz de lidar com o imprevisto, ter sensibilidade e flexibilidade para captar um novo comportamento, ter jogo de cintura.

* Caçadores trabalham em equipe - Não há noção de hierarquia. A divisão de tarefas não implica em diferenciação de status. Saber ou poder mais não implica em valer mais. O valor mais importante é a troca – de comida, de presentes, de companhia – pois a garantia da reciprocidade é também uma garantia da sobrevivência.

* Caçadores se esquecem do passado - Nômades não insistem no que não está dando certo. Basta começar de novo.

Já faz tempo que nos comportamos como pastores ou agricultores: foram os atos de plantar e colher que nos ensinaram causa e efeito, que nos deram noção de tempo, que nos ensinaram a adquirir conhecimento, a usar o esforço e a perseverança. Mas trabalhar a terra fez com que nos apegássemos a ela e que passássemos a não mais compartilhar nossas posses. O dono da terra sentia-se dono das próprias pessoas, e se hoje quem tem poder é quem têm dinheiro ou amizades ou conhecimento, as coisas nem mudaram tanto assim.

Não estaríamos no momento de resgatar nosso lado caçador? Este é exatamente o ponto de vista de Hurst: o modelo agricultor/pastor só é eficaz em ambientes estáveis, Quando mudanças ocorrem a todo instante, o apego às previsões não pode prescindir da flexibilidade. Bill Harris, diretor de uma bem sucedida empresa de informática, vai além: "é necessário estar preparado para abrir mão do conhecimento num ambiente repleto de eventos desconhecidos", testemunha.

A globalização está nos transformando em nômades: se nós não mudamos, é o mundo que muda à nossa volta. As oportunidades de "caça" não se restringem mais ao nosso espaço. Voltamos às pequenas estruturas, ao trabalho em equipes e às redes, tendência que se observa mesmo nas grandes corporações, já que elas deixam de ser centralizadas.

Chega a hora mudança dentro de cada um de nós: a consciência de que nossa sobrevivência depende do muito mais do compartilhamento do que da posse.

Daqui a alguns dias coloco uma reflexão sobre o texto, e por aí vai. Abraços

-LucasRato

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dança e Expressão


Olá queridos leitores, por milagre estou voltando!!

"Você ta vivo??" Sim eu estou!!

"Por que parou de postar?" Não parei, dei um tempo, por causa dos estudos.

"O Lucas Rato te substituiu com o Maverick?" Claro que não, pois ninguém é substituível, mas o blog tava presisando de mais gente pra postar, então ele veio na hora certa.

"Você abandona a gente e acha que pode voltar assim?" Claro que não! Por isso estou escrevendo este post ;)


Parando de brincadeira e sabendo que ninguem sentiu minha falta, vamos ao que interessa. O POST!!


Para os que ainda não sabem ou não lembram eu faço aula de dança (que gay! ¬¬ ), voltei terça-feira e desde terça venho dançando diferente e as aulas estão um pouco diferentes também, acho que é um dos motivos da minha dança ter mudado. Mas o que me intrigou foi ontem, quando na aula de forró o professor pediu pra gente dançar o mais juntinho possivel das damas e após a música acabar ele perguntou para cada um:


"O que é a dança para você?"


As respostas foram diversas: aconchego, conforto, sentimento, expressão, coisa boa, etc..

"Ok, Pin. O que isso tem de interessante?"


Simples, esse é o motivo das pessoas dançarem! Elas se sentem confortaveis, acolhidas, fazem o que gostam e ainda podem se expressar a vontade, pois em um ambiente de dança de salão quase não há uma "interpretação errada" da dança. Cada música nos passa um sentimento diferente e é a expressão desse sentimento, feito por nós, que torna a dança algo bonito.

Mas isso não serve apenas pra dança, qualquer coisa que você faça que você goste e tede liberdade se torna algo bom de se fazer.


Ou seja, se você gosta, FAÇA! Ninguém pode te discriminar por algo que você goste de fazer ( a não ser que seja crime, ok?) e se alguém não gostar muito por preconceito, olhe para a pessoa, sorria e continue o que estava fazendo.


"A arte é a auto-expressão lutando para ser absoluta." Fernando pessoa

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